sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Pós-modernismo

Pós-Modernismo : Prosa

Início: Séc.XX, década de 40.

Contexto Histórico: A partir da década de 50 no Brasil – Retorno ao poder e suicídio de Getúlio Vargas, Jucelino Kubitschek (“Cinquenta anos em cinco”); Construção de Brasília em 1960; Golpe Militar de 1964; Tricampeonato Brasileiro de Futebol 1970; Fim da ditadura militarem 1984; Retorno de eleições para a presidência da república em 1989.

Características: Bastante variadas, dão conta de um largo espectro de tendências – num primeiro momento, a poesia prega o fim do verso e do lirismo, a dinamicidade, posteriormente, surge o verso engajado politicamente, na prosa , num primeiro momento, há a explosão do campo psicológico dos personagens, o urbanismo, o regionalismo, a prosa de cunho político ganha espaço retratando a violência e a repressão política.

Autores e Obras em Destaque:

Guimarães Rosa: Grande Sertão: Veredas”; “Magma”; “Corpo de Baile”; entre outras.
Clarice Lispector: “Perto do Coração Selvagem”; “Amor”; “O Lustre”; entre outras.
Nelson Rodrigues: “O Casamento”; “Asfalto Selvagem”; “Minha Vida”; entre outras.



Pós-modernismo: Poesia

A partir de 1950, são formuladas outras concepções poéticas. “É um momento de profundo individualismo, como afirmou João Cabral de Melo Neto, o mais importante deste novo grupo de poetas.
O grupo ficou conhecido como geração de 45, pois rejeitaram os “excessos” modernistas - o poema-piada, o desleixo formal as brincadeiras poéticas – e resolveram fazer uma poesia com maior rigor formal, revalorizando o cuidado com a linguagem e propondo uma expressão poética mais disciplinada.
Dentre estes poetas podemos citar:
- Bueno de Rivera, Domingos Carvalho da Silva, José Paulo Moreira da Fonseca, Ledo Ivo, Geir Campos, Ferreira Gullar e João Cabral de Melo Neto.
Como já foi citado, João Cabral de Melo Neto, foi o que mais se destacou nesta geração de 45, e sua obra poética compõe-se de:
Pedro de Sono, O engenheiro, Psicologia da composição, O cão sem plumas, o Rio, Morte e vida Severina, entre outras.
Morte e vida Severina, do jornalista João Cabral de Melo Neto (1920-1999), conta a história de Severino, que parte do sertão ao litoral em busca de sobrevivência e só encontra pobreza e morte pelo caminho



Luiz Fabrício Madrid, e Mayson David - Literatura II C-64

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